O médico ortopedista Allan Garcês foi indicado e aceitou a missão de integrar a equipe de transição para o governo do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (PSL), que será empossado em 1º de janeiro de 2019. Candidato a deputado federal na última eleição, quando obteve mais de 20 mil votos, Garcês fará parte do grupo que definirá ações na área de saúde na futura gestão.
Allan Garcês negou que tenha tomado a frente de políticos importantes com a indicação, versão propagada por alguns blogs, que mencionaram uma possível disposição dele à disputa de poder. “Não é isso, nem tenho essa intenção, no entanto, gostaria de deixar claro que o único ‘poder’ que me preocupo, é em poder ajudar a saúde do nosso país e do Maranhão”, registrou.
Perseguido pelo governador reeleito Flávio Dino (PCdoB), Allan Garcês publicou uma carta, no último dia 4, em suas redes sociais, em que denunciou ter sido vítima da perseguição imposta pelo comunista a todos os seus desafetos.
“A quem interessar possa, vou ter a coragem de mais uma vez me expor contra o desmando deste militante comunista do Governador Flávio Dino. Desta vez ele, não terá o gostinho de me demitir novamente. Pois ele já me demitiu de tudo, inclusive da prefeitura e já deu ordens para que nenhum órgão do Estado me contrate novamente”, escreveu o médico.
Na mesma carta, Allan Garcês condenou a atitude de Flávio Dino de reduzir os salários de médicos contratados pelo Estado por meio do corte de gastos com plantões nas unidades de saúde. Também reprovou as críticas feitas pelo comunista ao juiz Sérgio Moro, indicado por Bolsonaro para o cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública. “Sem moral para isso, este governador mente descaradamente para os maranhenses”
Além da larga experiência como médico, Allan Garcês vai para a equipe de transição de Bolsonaro com outra credencial: a de persona non grata por Flávio Dino, que, por sua vez, não esconde seu repúdio ao presidente eleito.
Daí não ser fantasioso afirmar que a indicação de Allan Garcês foi uma resposta aos sucessivos chiliques do comunista nas redes social tão logo foi confirmada a eleição consagradora de Bolsonaro.
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