Parceria entre a Prefeitura de Cururupu e o Sebrae tem proporcionado a dezenas de famílias na sede e zona rural, vários cursos e capacitações.
Começou hoje (03), na Comunidade Quilombola de Fortaleza o Curso de Melhoramento da Produção de Farinha de Mandioca, promovido pelo Sebrae-MA, por meio da Unidade Regional de Pinheiro, em parceria com a Prefeitura Municipal de Cururupu, através da Sala do Empreendedor e Secretaria de Agricultura do município. Serão capacitados 30 (trinta) pequenos produtores de farinha das comunidades de Fortaleza e Aquiles Lisboa.
O objetivo do curso é capacitar tecnicamente os produtores, com a finalidade de agregar valor ao produto, o melhoramento da farinha o aumento da produção, e consequentemente, gerar renda às famílias dos pequenos produtores. A capacitação terá 40 horas durante os dias 03 a 06 de julho no Quilombo Fortaleza, e vai trabalhar o aproveitamento do tucupi, a manipueira (Calda extraída da prensagem da mandioca, nas casas de farinha, extremamente venenosa) O líquido amarelado que sai da mandioca é muito poluente, mas técnicas corretas permitem seu uso como adubo, vinagre e até sabão. Os produtores aprenderão a fazer sabão do tucupi, matéria prima da mandioca. Preparo de mudas, do solo, o plantio, a rotação de culturas, controle de pragas e doenças, como fazer a colheita e a conservação pós-colheita e os derivados da mandioca que podem ser produzidos e consumidos serão algumas das técnicas demonstradas aos produtores das comunidades. Ao ter contato com essas técnicas, os produtores sentiram a necessidade de melhorar e aprimorar o produto para a comercialização no mercado.
A capacitação é ministrada pelo engenheiro agrônomo, especialista em mandiocultura e tecnologias de farinha, consultor credenciado do Sebrae Nelson de Alencar. O engenheiro piauiense já realizou capacitações em Cururupu e em mais 148 municípios do Maranhão.
“Agente vê a necessidade do produtor, a dificuldade no melhoramento da produção pela falta de técnicas, conhecimentos mais avançados, reaproveitamento do produto, e é justamente aí que trabalhamos os agricultores. No maranhão sabemos que é baixa a produção da farinha, é em torno de 8.700kg por hectares, durante o curso (capacitação) trabalhos algumas tecnologias que não necessita de custos para o agricultor, e que eleva a produção para 12 mil ou 15 mil quilos”. Explicou Nelson Alencar
Para o Superintendente do Sebrae no Maranhão, a capacitação alavanca a produção e dá qualidade ao produto. “Essa capacitação é mais uma ação inserida no Projeto DET (Desenvolvimento Econômico e Territorial) no Litoral Ocidental, que vem realizando uma série de capacitações e ações de mercado para desenvolver as principais vocações econômicas de cada município incluído nesse território”, explicou o diretor superintendente do Sebrae, João Martins em eventos na região.
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