segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Passageiros do Ferry Boat foram humilhados nesta sexta-feira (24) na tentativa de viajar

A última sexta-feira (24) de novembro não deixou boas lembranças para quem viajava de São Luís para a baixada maranhense via ferryboat e de Cujupe para São Luís. A humilhação começou na viagem que deveria sair às 15h30 (Servi Porto) e só partiu às 16h30 do Porto de Cujupe, chegando ao porto Ponta da Espera às 19h, apenas com um motor funcionando, mesmo horário do Ferry Boat que saiu as 17h30 da empresa Internacional Marítima.

A humilhação ainda continuou no Terminal Ponta da Espera, só que no horário da viagem das 20h, que segunda a tabela de horários seria da empresa Internacional Marítima, que quebrou e não teve condições de transportar os passageiros, sendo substituído por uma embarcação da empresa Servi Porto (Baía de São José), que sequer saiu da rampa. Com isso a viagem não saiu no horário marcado (20h), atrasando mais uma vez.
Todos os passageiros que estavam com passagem na mão continuaram esperando (em pé ou sentados no chão) até o Ferry boat (cidade de Tutóia) que voltava  de Cujupe chegar para que então os passageiros fossem transportados. A embarcação da empresa Servi Porto atracou às 20h30 e voltou para o Cujupe às 21h15 (1h15 de atraso) chegando ao destino às 23h, demorando 1h45 de viagem. Os passageiros que aguardavam ansiosos no Cujupe para atravessar para São Luís, deveriam ter embarcados às 22h30, mas só saíram às 23h50, chegando ao porto Ponta da Espera à 1h40 da manhã de sábado (25), desrespeitando seus clientes que pagam a passagem mais cara o Brasil.
Durante todo esse transtorno não apareceu sequer um funcionário da tão cobiçada Agência de Mobilidade Urbana (MOB) que foi criada para ser transformada em cabide de emprego. Assim como nenhum dos deputados midiáticos que se dizem fiscalizadores dos Ferryboats apareceram no momento em que os passageiros foram humilhados pelas empresas Servi Porto e Internacional Marítima. Gostaria de ouvir pelo menos um pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta semana sobre esta pauta, não como puxa saco, mas sim para arregaçar essa falta de respeito com os passageiros.
São Ferryboats velhos, sucateados, lentos, sujos, sem estrutura para transportar gente, com o lanche mais caro do Brasil (onde o preço na tabela é um e o vendido é outro). Com cadeiras duras que idosos sofrem durante a viagem, escadas de difícil acesso, banheiros sujos, fedorentos  e com a passagem mais cara do Brasil. Nenhum deputado briga por melhorias, apenas fazem “Miguelagem” dizendo que estão fiscalizando, assim como o Procon que é só mídia e não resolve porcaria nenhuma.
OPINIÃO DO EDITOR
É difícil entender tanta humilhação na travessia Cujupe/São Luís/Cujupe e nenhuma autoridade se manifesta de maneira verdadeira. Quase todas as vezes que existe manifestação por parte de deputados ou Procon, é midiático, do tipo como forma de voltar aparecer na mídia quem já estava esquecido. Colocam o vídeo na rede social e patrocinam para poder expor como se algo tivesse sido resolvido. Tudo não passa de um bl´blá blá. Até hoje se espera a tão esperada licitação para aquisição de Ferryboats, que serviu de publicidade em todos os canais de mídias e até hoje nada. Todas as mudanças sempre foram para prejudicar o passageiro, que paga caro e ainda é humilhado. As empresas estão trabalhando com um número reduzido de embarcações, já que muitas estão em manutenção e está atrapalhando a vida de quem tem hora para sair e para chegar viajando de Ferryboat.

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