O Maranhão é o segundo estado brasileiro que mais recebe esses recursos da regularização de bens e ativos no exterior, conhecido como repatriação. O estado vai lucrar R$ 286 milhões. Em primeiro lugar está a Bahia que vai ficar com R$ 359 milhões dos recursos. O detalhamento da distribuição desse dinheiro foi divulgado nesta semana, pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). E o Pará também se destaca entre os cinco estados brasileiros com maior arrecadação, com cerca de R$ 249 milhões.
Segundo informações, dos mais de R$ 46 bilhões arrecadados com a repatriação, R$ 4 bilhões foram repassados às unidades da federação, o equivalente a 21% da arrecadação do Imposto de Renda, seguindo os critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE). E a última parcela do repasse da repatriação foi paga na quinta-feira (10).
A distribuição entre as unidades da federação segue critérios definidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que privilegiam estados com menor desenvolvimento, também renda per capita e grande população. Estados como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul que enfrentam, atualmente, graves crises financeiras, serão contemplados com montantes menores, na casa dos R$ 80 milhões. Alguns governadores vieram à Brasília, para tentar ampliar a fatia da repatriação de recursos, que será destina aos estados e ao Distrito Federal.
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