Docentes
ligados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSEMPE), completam
28 dias que entraram em greve na cidade de Penalva. A paralisação havia sido
deliberada em assembleia do dia 12 de maio. De acordo com a categoria, a
indicação é que a greve se mantenha por tempo indeterminado.
Os dias
de suspensão das atividades estão sendo marcados por atos de protestos dos
professores em frente à Prefeitura que reivindicam a efetivação do reajuste
salarial da classe que chega a 8,32%, com previsão para 2014, conforme
determina a Lei do Piso Salarial de nº 11.738/2008.
A
professora Andréa Simas, informou que o Sindicato apontou saídas para o
município, com foco na correção das distorções na folha de pagamento, redução
de custos com os professores que estão fora as salas de aulas e realização de
concurso publico.
Segundo o
vereador Mesaque do Povo, o prefeito de Penalva, Edmilson Viegas, recusa-se a
abrir canal de diálogo para fugir das responsabilidades em assinar as
progressões dos professores, negativas de abono salarial e contratação de novos
educadores para atender a necessidade dos alunos da rede municipal.
“O que
mais revolta a população é a falta de interesse da Prefeitura em resolver esses
problemas. É injustificável que uma questão tão importante como a Educação
fique a deriva por conta da incompetência da gestão municipal, enquanto
milhares de crianças e jovens estão sem aula há quase um mês, sem previsão de
retorno”, disse o vereador Mesaque do Povo.
Denúncia
na Assembleia
O
deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) usou a tribuna da Assembleia
Legislativa na sessão plenária de ontem quinta-feira (5) para denunciar o
prefeito da cidade de Penalva que vem negando o cumprimento da lei federal em
vigor.
Para
Cutrim, a interferência do Ministério Público no caso é essencial para que a
lei federal seja cumprida no munícipio. “Acredito que o MP deveria interferir,
tendo em vista que é o fiscal da lei para que fosse cumprido o que manda a lei,
já que o prefeito não dá nenhuma satisfação e não recebe a classe dos
professores, se negando a execução da lei”, assegurou.
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